Revista Ibero-Americana de Missiologia
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<p>A Revista Ibero-americana de Missiologia publica textos elaborados por pesquisadores brasileiros e estrangeiros sobre o tema, assim como divulga dissertações de mestrado em Missiologia.</p>Associação Missionária para Difusão do Evangelhopt-BRRevista Ibero-Americana de MissiologiaReflexão teórica sobre Vocação Missionária, Missão de Deus e Missões
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<p>A vocação missionária é descrita no conjunto dos textos no Novo Testamento que descrevem a comissão de Jesus aos seus discípulos, após a sua ressurreição, na qual ele envia-os a levar a mensagem de salvação a todos os povos. Numa perspectiva mais ampla, esta comissão de Jesus faz parte do projeto de Deus de redenção da humanidade e de toda a sua criação. A ordem de Jesus envolvia a ação de ir, de proclamar e de viver além das fronteiras cultural e geográfica de Israel. O atual movimento missional tem despertado a igreja para uma visão mais ampla e significativa do viver cotidiano de cada cristão, amparado na compreensão que a missão é primeiramente de Deus. Todavia ao enfatizar este movimento, muitas igrejas locais têm relativizado o trabalho de missões transculturais, no modelo tradicional e histórico, causando controvérsias entre os evangélicos. Este artigo tenciona apresentar propostas que busquem conciliar questões relativas à vocação específica para missões, ao uso da expressão missionário para um grupo especial de cristãos, no enfoque da ação evangelizadora na igreja local ou além-fronteiras e em interligar os conceitos da missão da igreja e da missão de Deus, comparando autores modernos com referências bíblicas, buscando trazer clareza e orientação ao agentes envolvidos no desafio missionário. </p>Bruno Costa
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2019-10-312019-10-3101Editorial
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<p>"Faça grandes coisas para Deus, espere grandes coisas de Deus" (Wiliam Carey)</p>Adm. RIMI
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2019-10-312019-10-3101Missões e o Enfrentamento do Mal
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<p>Missões e o Enfrentamento do Mal é uma reflexão missionária sobre a importância de reconhecermos que existe uma ação maligna opressora e possessiva no mundo.</p> <p>O Novo Testamento e, sobretudo, os Evangelhos enfatizam o enfrentamento aos espíritos maus. Ademais, tanto na cultura antiga como na nossa própria cultura contemporânea existem diversos registros do reconhecimento dos espíritos demoníacos. Até os profissionais e pesquisadores de saúde tem feito considerações a respeito do "transtorno de transe e possessão", como o que está explicitado no Código Internacional de Doenças.</p> <p>Esses fatos nos levam a propor uma evangelização missionária objetiva em face dessa realidade de oposição. Além disso, que o treinamento missionário invista no preparo para melhor diálogo nas culturas que cultivam valores a partir da possessão de espíritos.</p> <p>Não é um desafio fácil, contudo a reflexão é importante e esse artigo convida a essa ponderação.</p>Valdeir Contaifer
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2019-10-312019-10-3101Línguas e Missões: relações bíblicas e culturais do Cristianismo Antigo
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<p>Este artigo tem o intuito de trazer à tona algumas reflexões sobre a relação entre o trabalho missionário e a utilização da língua como veículo comunicativo, tanto na modalidade oral como na modalidade escrita, durante os primeiros séculos do Cristianismo. No período aqui analisado, o trabalho missionário foi, sobretudo, um evento linguístico que se serviu das regras e convenções culturais da época como um meio para propagar a mensagem do evangelho. Além disso, por escolha do próprio Deus, a pluralidade linguística foi colocada no cerne da atividade missionária, como indicam os relatos de Lucas sobre o Dia de Pentecostes e do apóstolo João sobre a Igreja redimida em Apocalipse.</p>Geruza de Souza Graebin
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2019-10-312019-10-3101Preparo e Envio do Missionário: Lições da Palavra de Deus
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<p>Trata da capacitação e prática missionárias, com base em lições aprendidas da Palavra de Deus, e na experiência da autora como missionária e docente no Brasil, durante cerca de 50 anos. Discute os exemplos de Barnabé e Paulo, a partir da narrativa bíblica sobre as ações dos dois apóstolos como missionários, acrescidas de exemplos vividos pela autora. Discorre sobre seis aspectos para caracterizar o preparo e envio de cada um dos dois apóstolos. O primeiro é a experiência individual com Deus, destacando as diferenças identificadas na vida de cada um. O segundo apresenta detalhes de como se deu o chamado missionário para levar o evangelho a outros povos. O terceiro refere-se às questões sobre como cada um foi preparado para o trabalho como missionário, ressaltando o papel da igreja nesse processo. O quarto diz respeito às questões que definem o caráter de Barnabé e de Paulo. O quinto descreve as práticas missionárias desenvolvidas pelos dois apóstolos. Finalmente, a aptidão de cada um para solução de conflitos é apresentada. À guisa de conclusão, destaca a importância da Grande Comissão deixada por Jesus e a consequente necessidade de basear o preparo formal (ensino e prática) de missionários na Palavra de Deus.</p>Ceam AMIDE
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2019-10-312019-10-3101Discipulando os pobres urbanos: observações do campo.
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<p>No final dos anos 60, o diretor fundador da Juventude para Cristo (YFC), Sri Lanka, Sam Sherrard, estava examinando a lista de todos os que haviam assumido compromissos com Cristo por meio de nosso ministério e estava preocupado com o pouco contato que o ministério tinha com esses jovens. pessoas. Isso o levou a procurar uma metodologia melhor para o acompanhamento de nosso ministério. Por volta dessa época, ele leu dois livros, ambos os quais apareceram pela primeira vez em 1963: New Testament Follow-Up, de Waylon B. Moore [i] e The Master Plan of Evangelism, de Robert Coleman. [Ii] O resultado foi uma revolução no trabalho de Sherrard. compreensão do ministério: ele viu a necessidade de cuidados continuados daqueles que assumiram compromissos e o valor dos líderes discipulando algumas pessoas. Ele abandonou seus planos de rápida expansão do ministério e determinou que se colocaria na vida de algumas pessoas. Ele garantiu a seus supervisores que estavam um pouco preocupados com a mudança que, uma vez que uma boa base de liderança fosse desenvolvida, o ministério não apenas se expandiria como também encontraria uma base de apoio financeiro estável por meio de voluntários que foram discipulados. Mais de quarenta anos depois, podemos diga que o que ele previu aconteceu. O ministério agora opera através de 150 pontos ministeriais (como clubes de jovens) em todo o país. A maioria dos oitenta funcionários e 560 voluntários por quem trabalha conheceu Cristo e foram discipulados em Juventude por Cristo. Discipular continua sendo um aspecto fundamental de nossa ética. Por volta de 1978, houve outra grande mudança na estratégia do ministério. A YFC estava trabalhando principalmente com jovens cristãos de classe média e nominal em inglês, em parte por causa da falta de bons ministérios para jovens na maioria das igrejas. Agora, as comunidades de jovens começaram a surgir em muitas igrejas. Por muitos anos, estávamos pensando no enorme desafio de alcançar a juventude totalmente não alcançada em nossa nação. A maioria desses jovens era de língua cingalesa ou tâmil e era de origem economicamente pobre. Decidimos nos concentrar nesses jovens, uma mudança que envolveu uma grande mudança cultural para nós. Nos últimos trinta e três anos, mais ou menos, meu ministério primário esteve com os pobres urbanos. Isso inclui nosso ministério na Igreja Metodista local, em que minha esposa e eu ajudamos a recomeçar cerca de trinta e três anos atrás, depois que ela desapareceu. A maioria dos membros desta igreja são cristãos de primeira geração, de origens economicamente pobres. Este artigo refletirá sobre nossas tentativas de aplicar princípios de discipulado em nosso ministério com os pobres urbanos.</p> <p><a href="#_ednref1" name="_edn1"></a></p>Ceam AMIDE
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2019-10-312019-10-3101A carta de Tiago em crioulo da Guiné-Bissau: uma perspectiva de contextualização missionária na relação com a tradução bíblica
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<p>Dissertação que analisa a tradução da Carta de Tiago para o crioulo da Guiné-Bissau em comparação com a 27ª. Edição Crítica de Nestlè-Aland e com a versão Almeida Revista e Atualizada, com o objetivo de identificar desconformidades entre aquela versão e o texto em língua original.</p>Ceam AMIDE
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2019-10-312019-10-3101O sofrimento na prática missionária e a bondade e soberania de Deus numa perspectiva bíblica e histórica.
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<p>Tendo como base a perspectiva bíblica sobre o problema do sofrimento, a pesquisa defende a ideia de que Deus se manifesta de forma soberana e bondosa no sofrimento de missionários. Isso porque expõe as situações aflitivas de seus personagens, desde a Queda do homem e o consequente aumento da maldade.</p>Ceam AMIDE
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2019-10-312019-10-3101A Nossa Vocação Dentro dos Propósitos de Deus
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<p>Nos últimos dois ou três anos o tema da vocação missionária voltou a ser bastante ventilado. Nunca ficou muito distante da preocupação e preparo missionários, mas o assunto recebe bem mais destaque recentemente. Em muitos dos estudos e palestras uma vocação “geral” é distinguida de uma “específica”, e por boas razões. Na ufania do desafio missionário pode se interessar muito mais em saber onde se deve “ir” (denominado frequentemente como “vocação específica”, mas que considero melhor denominado como “direção específica”) do que como se deve se conformar à imagem de Cristo e refletir as características de Cristo na própria vida (“vocação geral”). A distinção entre “geral” e “específica” trata disto e assim faz muito bem. Entretanto, há mais duas questões envolvidas no assunto da vocação que não recebem a atenção que merecem: primeiro, o lugar da “nossa” vocação dentro da vocação <em>de Deus</em>, e segundo, o <em>desenvolvimento</em> da nossa vocação ao longo da vida. Vamos considerar cada uma destas duas questões, a primeira nesta reflexão e a segunda posteriormente...</p>Ceam AMIDE
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2019-10-312019-10-3101